domingo, outubro 30, 2005

a cores

longe do seu completo lar-doce-lar
tudo ficava mais brilhante, cores de azul
ao vento velho verdes folhas muito verdes
amamentando frutos de amarelo cor do sol

e ela sentia o cinza distante...
...queria o cinza distante
...queria as suas estantes mobiliadas
...o telefone cortante e o sofá sonífero
e, é claro, a tv a cores: sua maior confidente

mas eram cores de vidro que tinha lá
não era fácil não sonhar! Não, sim,
talvez, digo, sonhei! E corei ao perceber
que ela sonhou também e lá estava eu

3 Comments:

Blogger Mac said...

me ative muito ao 1º parágrafo...como vc disse...td plasmático.

Senti-me como um dos frutos amarelos, sendo amamentado

23:41  
Anonymous Anônimo said...

muito triiiii, abração

18:01  
Anonymous Anônimo said...

Olá Daniel!!!
Atendendo aos seus pedidos..cá estou!

Muito boa esta poesia... digo até que nesse caso é uma cromoterapia! Interessante le-la vc começa imaginar os detalhes... gosto deste tipo de poesia...faço muitas assim que vc imagina o q esta lende, sente e ve os sentimentos!!
Adorei!

20:11  

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