domingo, setembro 21, 2008

carro-de-boi

Eu no meio de dois é estátua
Os bois já tão no carro e a estrada
Segue perfeitamente sem mim

Eu no meio dos bois, é boiada
Bóio e flutuo, mas não faço nada
Sei perfeitamente o que cabe a mim

Só não me peçam pra bancar o juiz
Que disso brincava quando terneiro
E sei por inteiro de gado criado

Que ao tangenciar o banhado
Ando por um triz

1 Comments:

Blogger Pedro Lunaris said...

in-crí-vel

de dar pra acreditar tanto
que se sente.

ufa.

um beijo
pra além de por tudo mais
por esse!

16:47  

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