quarta-feira, janeiro 19, 2000

Soneto do Fim

Quando meu passado fizer falta
Saberei que já vivi
Suficiente e minha história exalta
Já passou meu tempo aqui

A vigência do corpo e quem sabe
Também de toda minha alma
Se esgota já e antes que acabe
Deixo aqui mensagem calma

Espera a hora derradeira
Em que a consciência verdadeira
Diga que o fim agora chama

Mas se humano fores e és
Olharás teu vil revés
E chorarás ao pé da cama

* Escrito em 2000, no Mauá