quarta-feira, agosto 30, 2006

Quando sou acometido pelo sorteio, não uso o freio nem pra diminuir a aceleração do meu coração que, de peso tanto, aumenta, e de peso pouco flutua.

A ausência tua.

Quando não sou varrido pra baixo do tapete, supreendentemente, não sei o que é sujeira, sujeira boa, limpa. Só sei do asseio sujinho, eufêmico total.

A ausência.

Se sou pouca bosta, levanto e rio de flerte com o dia. Mas se me sinto como tal, levanto (?) e continuo sem saber de quem é aquela saudade, batendo, batendo e eu apanhando. É de quem se foi ou de quem vem?

A presença em mim não é a ausência em ti.

Ah, vô, vô pegar e chutar tudo e ir um poquinho pra junto de ti! Só um poquinho, eu prometo. Depois eu volto pra contar tua piada nova pras crianças.

A presença tua.

Quando simplesmente não sou, supresa, notas altas me pegam de verdade e as solfejo até a orelha que herdei de ti.

A presença em mim não é a ausência em ti.

E todo dia é um dia a mais, todo dia um jornal a mais, todo dia um chiclé a mais, na boca ou no pé, mas tanto faz, é borracha. E borracha nem tudo apaga.

A tua presença.
A bença.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

:*
;)

23:06  
Blogger Isis B. said...

oooooohhhhhhnnnnnn!
Agora eu sei!
As lesmas sentem falta de bracos para abracar as outras...
Lesmow

12:49  
Blogger Samantha Pinotti said...

essa doeu!
linda linda
"any time at all, all you got do is call and i'll be there"

15:07  
Anonymous Anônimo said...

POXA! Q lindo... Parece um filme!
Não, se fez um filme...

Eu queria um avô!

Où se trouve la route...

Bj*

17:22  
Blogger Mac said...

sim, eles fazem falta...

20:10  

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