sábado, setembro 24, 2005

Frozen (ou "move on")

Congele um momento; em 2 anos olhe para trás
Ainda é o mesmo, só que gruda na lingua!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Doce peso doce

Minha amiga, minha amante,
Me sinto teu pai
A todo instante levo comigo
O peso de te ver por dentro

Vejo o que tu não vê (ou não crê)
Cheiro o que tu não pode
E calo, é claro, não vou dizer
E te dar o sabor que é negar?

terça-feira, setembro 20, 2005

Montes de papel pequeno, coadjuvantes
Nas estantes da casa se acumulam
Na frigidaire o leite vencido, derrotado
E a nata esperando o tempo passar

Bebo um copo de café pequeno, moreno
Suspiro mais uma vez, penso em ti,
E volto a divagar

terça-feira, setembro 13, 2005

Economia

Poupe os verbos e as juras. Ganhará em juros.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Da outra realidade

O sumo mal só o cérebro preenche
Ah! Quantas vezes a vida surpreende
E "o ranço que deixa uma ex-amada"
Se apaga com sua presença inesperada

* Contrapartida ao quarteto "Da realidade", do Mario Quintana

quinta-feira, setembro 08, 2005

Panis et circunflexos (^)
Reflexos dormidos de noite
Gritos et agudos (´)
Tão agudos ouvi um monte

Paris e teus reflexos
Circunferências que a pedra faz
Na água distorcem tua figura
Deixando assim:

circunflexa e aguda

domingo, setembro 04, 2005

Irônico

Não ligo no dia seguinte. Depois de uma semana, me importo.