Vou escrever até me estufar
Pra encher o coração de poema
E quem sabe dormir
Uma sesta literária

5-jun-2007

Só um sexo vale a pena: o sexo sentido, com sentido e consentido

As olheiras entre as manchas
Do espelho do reflexo
Não escondem, sem embargo
O meu corpo renovado

Sou novo só de ser íntimo
Sou íntimo desse ser novo
Do dia que veio dizer
Ocorre o que o peito inventa

Sonso, mas também besta
Esse é quem me desencerra
E fecha meus olhos quando abro
Abre meus sonhos quando fecho

ainda sobre os seios...

...os seios inventaram pra encobrir o coração da mulher. É ele que procuramos, diária e insistentemente, ali.

fissão

Se me desencontro em seios corpos
Meus anseios próprios do desnorte
Empalidecem, forte, de primeiro
E me enrubescem de baixo pra cima

Será que um dia quero
Separar o sangue que me enrijece o corpo
Do coração, peito que me funde a alma?